Saiba mais sobre a Internet das Coisas

Você deve ter ouvido falar na expressão “A Internet das Coisas” (ou Internet of Things). É uma revolução tecnológica que possui o objetivo de conectar os itens usados no dia a dia à rede mundial de computadores. O que só acontecia em filmes de ficção científica já está acontecendo no mundo e pesquisadores de tecnologia cada vez evoluem mais para tornar o mundo digital cada vez mais real.

Alguns objetos já são conectados via internet, como televisores, eletrodomésticos e até itens como tênis. A Nike, por exemplo, firmou uma parceria com a Apple para a instalação de chips em tênis de corridas, que passam a ser capazes de monitorar os exercícios físicos.

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Como transformar a ideia em realidade?

Com tecnologias já existentes como os sensores RFID (identificação por radiofrequência), as redes sem fio ubíquas (redes presentes em todos os lugares) e a mudança do protocolo de internet para a versão IPv6. Além disso existem etiquetas RFID e QRCode. Os maiores centros de pesquisa da Internet das Coisas é o MIT (Massachusetts Institute of Technology) e Universidade de Manchester, respectivamente nos EUA e na Inglaterra.

A ideia é que o mundo digital e físico sejam uma coisa só, através de dispositivos que se conectam uns com os outros, data centers e as nuvens.

A eletrolux possui uma geladeira inteligente – via QRCode você pode fazer a transferência da sua lista de compras para a sua geladeira. Algumas até controlam o estoque e avisam quando você necessita comprar o produto novamente.

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Computadores de vestir?

Um outro termo utilizado nessa revolução é “computadores de vestir” (ou wearables devices), itens que se denominam de acessórios pessoais conectados como óculos e relógios, que são capazes de fazer pesquisa na internet, controlar o tocador de músicas, acessar contatos e agenda, entre outros. O Google Glass e o o iWatch é um exemplo desse termo.

Será fácil adaptar?

Alguns dispositivos, como o Google Glass, possuem a característica de interferir na fisiologia dos consumidores e o grande desafio é a adaptação a ele. Segundo a pesquisadora Luisa Paraguai, “o celular, apesar de estar sempre no bolso das pessoas, não interfere na fisiologia, os óculos, sim. Será preciso uma mudança no comportamento”. A previsão é de que o próprio corpo sirva como interface tecnológica. A Microsoft possui um protótipo de óculos que projeta botões funcionais na palma da mão do usuário.

Mini documentário sobre a Internet das Coisas